Três das oito pessoas mortas no acidente ocorrido na BR-040, próximo a João Pinheiro, estariam de mudança de Unaí, Noroeste de Minas, para Patos de Minas, no Alto Paranaíba. A mulher de 38 anos, a filha dela, de oito, e a babá, de vinte anos estavam em um dos carros envolvidos no desastre. A informação foi confirmada por um parente das vítimas que estava no Instituto Médico Legal (IML) durante o reconhecimento dos corpos.
O acidente ocorreu nesta terça-feira (31) e envolveu três veículos, sendo uma motocicleta e dois carros de passeio. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) suspeita que um dos veículos pode ter rodado na pista e sido atingido pelos outros dois. O trânsito no km 112 não ficou interditado, porque o fato foi no acostamento da pista. Na ocasião, sete pessoas morreram na hora e uma criança ficou gravemente ferida. A menina de seis anos estava no outro carro, com os pais e o irmão.
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O fazendeiro Paulo Henrique Oliveira da Silva foi quem conseguiu salvar a criança. Ele contou que escutou um barulho muito forte e em seguida viu a fumaça e a menina dentro do carro pedindo socorro. “Fui até lá e tirei a criança do veículo”, disse.
Mesmo tendo sido socorrida, a menina não resistiu e veio a óbito enquanto passava por cirurgia no Hospital Municipal de João Pinheiro, no Noroeste do Estado. Ela teve fratura da coluna vertebral e seis paradas cardiorrespiratórias.
Os corpos das vítimas foram liberados no fim da manhã desta quarta-feira (1º). O corpo da babá será enterrado em Formosa (GO). Já os das outras vítimas serão enterrados em Unaí (MG) e Gama (DF).
Mesmo tendo sido socorrida, a menina não resistiu e veio a óbito enquanto passava por cirurgia no Hospital Municipal de João Pinheiro, no Noroeste do Estado. Ela teve fratura da coluna vertebral e seis paradas cardiorrespiratórias.
Os corpos das vítimas foram liberados no fim da manhã desta quarta-feira (1º). O corpo da babá será enterrado em Formosa (GO). Já os das outras vítimas serão enterrados em Unaí (MG) e Gama (DF).
Carro de uma das vítimas ficou totalmente destruído (Foto: G1/G1)
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A virada de ano dos sargentos Edvaldo dos Santos e Denny Anderson Vitorino foi longe dos fogos e espumantes. A "ceia" da dupla, composta por comida desidratada e bebidas isotônicas, foi dividida com um grupo que estava perdido desde segunda-feira (30) na mata em Embu-Guaçu, na Grande São Paulo.
"Perdemos o réveillon, mas ganhamos o resgate dessas pessoas", disse o sargento Santos. Ele e Vitorino foram os primeiros a alcançar, no fim da tarde de terça-feira (31), o grupo formando originalmente por 11 pessoas.
"Perdemos o réveillon, mas ganhamos o resgate dessas pessoas", disse o sargento Santos. Ele e Vitorino foram os primeiros a alcançar, no fim da tarde de terça-feira (31), o grupo formando originalmente por 11 pessoas.
Três dessas pessoas foram levadas ainda naquele final de tarde com ajuda do helicóptero, mas o restante do grupo precisou esperar na mata que o sol retornasse para que o trabalho fosse completado. Santos e um soldado ficaram com as sete vítimas até esta quarta-feira (1º), quando todas foram resgatadas pela aeronave. Dormiram ao lado delas, levaram lonas para que se protegessem da chuva e acenderam uma fogueira para se aquecer.
Vitorino permaneceu todo o tempo com as famílias das vítimas, do local de onde o grupo tinha partido, a aproximadamente 15 quilômetros de distância da região que elas foram achadas.
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Até as 14h desta quarta-feira, um jovem de 18 anos, que seria o guia do grupo, continuava desaparecido na mata. As buscas por ele estavam sendo feitas por terra, dentro da mata, e pelo ar, com o uso do helicóptero. O nome da vítima não foi divulgado.
O grupo, formado por duas famílias, se perdeu na manhã de segunda-feira, quando partiu da Estrada do Belvedere e seguia por uma trilha de cerca de 4 quilômetros de extensão em direção à Cachoeira do Funil, em Embu-Guaçu. No entanto, as pessoas se perderam durante o percurso e começaram a andar em círculos até se distânciarem ainda mais.
O resgate foi feito pelos policiais militares dos Comandos e Operações Especiais (COE), que usou um cesto para içar os perdidos. No início da noite de terça, foram resgatadas duas crianças de 11 anos e uma mulher de 55 anos, diabética.
O resgate foi feito pelos policiais militares dos Comandos e Operações Especiais (COE), que usou um cesto para içar os perdidos. No início da noite de terça, foram resgatadas duas crianças de 11 anos e uma mulher de 55 anos, diabética.
Nesta quarta, três mulheres, um homem e três adolescentes foram resgatados. Essas últimas vítimas tiveram a companhia de dois policiais militares desde terça, quando eles levaram alimentos e medicamentos para elas.
"As vítimas foram achadas desidratadas, com fome, picadas por insetos e com escoriações", disse Vitorino, que comentou que as pessoas que se perderam tinham levado um facão para abrir caminho na mata, mas estavam desprotegidas, com roupas curtas, chinelos e salgadinhos para comer. "Elas foram alimentadas com ração, tomaram bebidas isotônicas e receberam curativos na pele para cicatrizar as picadas e escoriações".
Mata fechada
Em entrevista por telefone ao G1, o tenente Ricardo Bussotti, comandante do pelotão do COE, informou que o grupo só foi encontrado após um parente das vítimas sentir a falta das filhas e telefonar para a PM na segunda. Após buscas por terra que não puderam avançar devido as condições restritas de acesso a mata, um helicóptero encontrou os perdidos.
Em entrevista por telefone ao G1, o tenente Ricardo Bussotti, comandante do pelotão do COE, informou que o grupo só foi encontrado após um parente das vítimas sentir a falta das filhas e telefonar para a PM na segunda. Após buscas por terra que não puderam avançar devido as condições restritas de acesso a mata, um helicóptero encontrou os perdidos.
“É um lugar de mata fechada, de difícil acesso. Essa cachoeira que eles queriam ir fica a 4 quilômetros da Estrada do Belvedere, mas o grupo, que é formado por parentes e vizinhos, todos sitiantes, moradores de Embu-Guacu, entrou na trilha às 7h de segunda e até a noite não tinha retornado”, disse o tenente Ricardo Bussotti. “Eles haviam se perdido na mata e não conseguiram se comunicar para pedir socorro”.
“Na terça-feira, às 14h, nosso pelotão entrou no mato, e encontrou vestígios da passagem do grupo, mas, como não conseguiu avançar devido à mata fechada, pediu ajuda do helicóptero Águia. A aeronave sobrevoou a região e achou as pessoas no início da noite”.
Segundo o tenente Bussotti, após resgatar duas meninas e a mulher na terça, a aeronave encerrou a retirada por questão de segurança devido à falta de luz. Nesta quarta, quando a operação foi retomada, um policial ficava no cesto e resgatava duas vítimas por vez. Era preciso subir as vítimas a uma altura de 50 metros para evitar as copas das árvores.
Para o tenente do COE é importante estar atendo às regras de segurança para entrar numa mata. “Primeiro é para evitar trilhas distantes e desconhecidas. O mato é muito traiçoeiro. Não dá para se entrar no mato sem conhecer. Entrar com criança e pessoas mais velhas também é arriscado. Não é brincadeira entrar no mato e ir numa cachoeira. Precisa ir com gente com que conhece o local e saber como voltar”.
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Uma das atrações que antecederam a virada do ano na Praia de Copacabana, nesta terça-feira (31), o cantor Nando Reis se despediu do público desejando um “feliz dois mil e catarse” para todos. A frase deu o tom da festa que é conhecida como maior Réveillon do mundo. As mais de 2 milhões de pessoas que participaram da comemoração - segundo estimativas de antes do evento - viveram momentos de emoção à flor da pele, com direito a “beijaço”, queima de fogos temática e chuva na medida certa para aliviar o forte calor, antes do início dos maiores shows.
Depois de chuva leve, arco-íris é visto em
Copacabana antes do Réveillon (Kathia Mello/G1)
Copacabana antes do Réveillon (Kathia Mello/G1)
A noite começou com expectativa pela chuva, num dia em que a sensação térmica chegou a 47ºC. Como pedia a multidão, ela veio leve, e, depois de refrescar um pouco o clima, ainda brindou o público que já lotava as areias por volta das 18h30 com um arco-íris. A essa altura, os shows já tinham começado no palco principal, com DJs.
O clima de harmonia entre cariocas e turistas passava por cima até das rivalidades futebolísticas. O casal de argentinos Orlando e Lilian, de Córdoba, por exemplo, fez questão de descer até as areias para ficar mais perto da multidão, mesmo hospedados num hotel com vista para a queima de fogos.
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"É encantadora a paixão e a alegria dos brasileiros para as festas", diz Orlando. Já a família Carmona veio da Bolívia para prestigiar o Réveillon carioca. Eles se posicionaram bem perto do palco principal da orla de Copacabana. "Queremos aproveitar tudo, principalmente a música", disse Alejandro Carmona.
Estrangeiros da Argentina, da Bolívia, e de mais dezenas de países aproveitaram a festa para conhecer um pouco da irreverência carioca. Um exemplo foi dado pela família Santos, de Cordovil, Subúrbio do Rio, que improvisou uma área vip nas areias de Copacabana. As balizas viraram paredes com fitas de interdição. A ceia - com ovos de codorna, salada de maionese e chester - foi servida às 20h. "Chegamos cedo para marcar lugar. Montamos um camarote", disse Ueverton Santos.
A apresentação de DJs foi seguida por artistas consagrados como Nando Reis e Lulu Santos. O ex-titã, aliás, permaneceu em Copacabana após sua apresentação e ficou admirando o show do colega.
Tudo isso, entretanto, foi só um aperitivo para a queima de fogos. Com 16 minutos de duração, o espetáculo pirotécnico teve como tema neste ano o filme Rio 2. O show foi embalado pela trilha sonora do longa metragem e teve seis etapas temáticas, de acordo com passagens do filme: "Voo azul", "Floresta de cores", "Natureza exuberante", "Aquarela carioca", "Paz e luz" e "Bem-vindo 2014".Conforme prometido, durante a queima de fogos, a trilha sonora foi diminuída e sons de beijos estimularam os casais a começarem 2014 com um "beijaço".
Casais ou não, o público se emocionou após o espetáculo, que continuou com Carlinhos Brown e foi finalizado pela Vila Isabel. Tia e sobrinha, Natasha e Maria Ediane Araújo foram pelo segundo ano consecutivo acompanhar a queima de fogos. "Foi emocionante, é sempre bonito".
Apesar de problemas, avaliação inicial positiva
Às 23h, a espera para banheiros em Copa
era de 30 minutos (Foto: Daniel Silveira/G1)
era de 30 minutos (Foto: Daniel Silveira/G1)
Elogiada por grande parte do público ouvida pelo G1 em Copacabana, a festa teve alguns problemas. Houve reclamações sobre as filas de banheiros, que duravam de meia hora, e furtos de celulares e cordões.
Nada que, na opinião do secretário municipal de Turismo, estragasse a festa.
"Foi maravilhoso. Depois dos fogos, dá para dizer que passou 80% da festa. É mais um Réveillon que acontece em paz. Historicamente é assim em Copacabana", disse Antonio Pedro de Figueira Mello.
Queima de fogos em Copacabana durou 16 minutos (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Queima de fogos em Copacabana teve trilha sonora da animação Rio (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Por volta das 23h, a espera nas filas dos banheiros químicos mais próximos do palco principal de Copacabana era de, pelo menos, meia hora (Foto: Daniel Silveira/G1)
Carlinhos Brown desceu do palco principal montado na Praia de Copacabana para cantar perto do público (Foto: Rodrigo Gorosito/G1)
Casais realizam 'beijaço' na hora da virada na Praia de Copacabana (Foto: Daniel Silveira/G1)
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